Depois de deixar a banda, em dezembro de 2015, o baixista Jeremy Davis entrou em uma batalha judicial contra o Paramore na corte de Chancery, em Nashville, e arquivou um processo na justiça federal.

Davis acusa o Paramore “por fraude e quebra de contrato“, e alega que não era tratado como sócio da empresa Varoom Whoa, que administra o setor financeiro da banda, recebendo menos do que seus antigos colegas, Hayley Williams e Taylor York.

Segundo o jornal The Tennessean, principal fonte de notícias de Nashville, os três entraram hoje (11) em um acordo na justiça federal. O caso, no entanto, continua aberto na corte de Chancery.

A formação oficial da banda conta agora com Hayley Williams, Taylor York e Zac Farro, e, nas apresentações ao vivo, quem toma o lugar de Jeremy é o baixista Joey Howard.

A banda de rock Paramore chegou a um acordo na disputa judicial com o baixista Jeremy Davis, de acordo com registros federais.

Davis processou a banda no ano passado, alegando ser sócio da Varoom Whoa, entidade legal em nome da vocalista Hayley Williams, que cuida das funções empresariais do Paramore. Davis alega que não era pago o suficiente pelo trabalho que tinha com a banda.

O Paramore argumentou que Davis, na verdade, era um empregado da banda e não sócio de várias fontes de renda, que incluíam vendas, turnês e mercadorias.

Davis saiu da banda em dezembro de 2015, e, em comentários para a mídia, disse que Williams “o esfaqueou pelas costas”.

Davis inicialmente processou a banda na corte de Chancery, em Nashville, mas uma ordem judicial paralela foi arquivada na corte federal. Um pedido de acordo para a ação federal foi iniciado no dia 25 de abril. Ainda não há acordo na corte de Chancery.

Detalhes do acordo não foram divulgados.

As notícias sobre o acordo chegam na véspera do lançamento do novo álbum do Paramore, “After Laughter”, e um dia depois do triunfante retorno da banda na pequena casa noturna Exit/In, em Nashville.

“Tudo foi resolvido e acordado,” diz Jay Bowen, advogado do Paramore. “O Paramore fez um ótimo show ontem, se preparando para uma nova turnê. O álbum sai no dia 12 de maio.”

Bowen disse que não entraria em mais detalhes e o advogado Derek Crownover, que representa Davis, não quis comentar o caso.

Davis alega, em seu depoimento inicial, que era responsável pelas decisões da banda, incluindo a admissão de assessores, músicos, membros de palco e gerentes de equipamento, além de criar e gerenciar as luzes e a montagem dos palcos, entre outras tarefas. Ele disse que essas tarefas o colocavam como sócio nos negócios da banda e que deveriam garantir a ele mais dinheiro do que ele recebia.

O Paramore diz que Davis, que saiu da banda em 2004 e retornou um ano depois, era um funcionário pago para tocar baixo e assumir outras responsabilidades.

Davis não foi o único membro a sair do Paramore em maus termos. Os irmãos Zac e Josh Farro também saíram da banda; no entanto, Zac agora retornou.

Na época da separação, Josh Farro chamou o Paramore de “produto manufaturado”, mas, em entrevistas recentes, disse que acertou as coisas com seus antigos companheiros de banda.

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