A vocalista Hayley Williams participou do quadro ‘So, How Was Your 2020?‘ (‘Então, como foi seu 2020?’ em tradução livre) do site Rolling Stone. No formato de pergunta x resposta, Hayley falou sobre seus filmes e séries favoritos, o que aprendeu a cozinhar na quarentena e suas esperanças para 2021.

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Confira a entrevista traduzida:

So, How Was Your 2020 é uma série na qual nossos artistas favoritos respondem ao nosso questionário sobre música, cultura e momentos memoráveis que moldaram seu ano. Estaremos lançando estas entrevistas durante todo o mês de dezembro.

Hayley Williams redefiniu seu estilo musical com seu primeiro álbum solo, Petals for Armor, lançado na primavera passada, durante o caos do isolamento por conta do Covid-19. Williams escreveu em grande parte o álbum em um isolamento auto-imposto, logo após uma passagem em um retiro de terapia intensiva. O resultado é um registro reconfortante e inspirado, que não poderia ter vindo em melhor hora, proporcionando um ‘bálsamo de cura’ para todos os que estavam em quarentena e que de repente foram obrigados a viver com seus próprios pensamentos.

Como todos nós, Williams tem se voltado para seu próprio conforto musical durante esta pandemia: Jessica Pratt, Erykah Badu, a voz da mãe de Billie Eilish enquanto ela cozinha comida vegana em lives no Instagram. A vocalista da Paramore também fala sobre os livros, filmes e hobbies que ela consumiu nos últimos onze meses, o erro que ela mais aprendeu deste ano, e o que ela espera realizar em 2021.

O álbum que mais ouvi em 2020 foi:
Jessica Pratt, Quiet Signs.

Meu programa de TV favorito durante a quarentena foi:
Quero assistir ‘Normal People’ e ‘Insecure’ tudo de novo.

A música que vai definir 2020 para mim foi:
“Lopin’ Along Thru the Cosmos.” da Judee Sill. [Williams fez um cover desta música em 2020.]

Eu definiria o estado atual da minha mente como:
Cuidadosamente esperançosa.

O vídeo viral que continuo reassistindo na quarentena é:
Jordan Firstman fazendo imitações de qualquer coisa.

O antigo álbum favorito ao qual voltei este ano para me confortar foi:
‘Mama’s Gun’ de Erykah Badu

O antigo filme favorito ao qual voltei para me confortar este ano foi:
American Psycho. Estou brincando, não sei, assisti a um milhão.

Um novo hobby que eu comecei na quarentena foi:
Fazendo minhas próprias misturas de chá. Na verdade, eu virei uma ‘nerd do chá’ porque foi mais ou menos o que me ajudou a criar uma rotina meditativa todas as manhãs.

A celebridade com quem eu mais gostaria de ficar em quarentena com:
A mãe de Billie Eilish. Suas lives no instagram onde ela cozinha todos os tipos de comidas veganas diferentes, me acalmam demais.

A coisa mais interessante que aprendi a cozinhar durante a quarentena foi:
Comecei a cultivar alguns de meus próprios alimentos este ano. Uma amiga apareceu aqui com uma torre de cultivo de alface e então eu comecei a colher minhas próprias frutas, vegetais e ervas… e cozinhar com tudo isso. Tem sido um processo muito bonito, para mim, aprender e definitivamente me empoderar. Minha coisa favorita durante o verão foram os feijões com fio de alho cultivados em casa.

O melhor livro que eu li em quarentena foi:
Em todos os momentos, o melhor livro que eu já li é ‘Women Who Run With The Wolves’ [Mulheres que correm com os lobos, publicado no Brasil em 2018, pela editora Rocco]. Aprendo mais com ele cada vez que o leio. Ultimamente, estou lendo muito sobre o conceito de “instinto ferido” e “raiva justa”.

Algo positivo que me aconteceu e que ninguém notou foi:
Eu passei meu primeiro ano fora do trabalho e de turnês desde os meus 15 anos de idade.

O erro que mais aprendi com este ano foi:
Acreditar que a publicação de um álbum somente meu significava que eu estava realmente vivendo e me tornando minha própria mulher. Nunca tive tempo de realmente viver com simplicidade ou ser eu mesma até que todos os meus “planos” fossem frustrados pela pandemia e por outras tragédias. Sentir o propósito por meio do ativismo, me sentir descansada por meio da solidão e da rendição… Sinceramente, acho que passei por algumas merdas grande até mesmo este ano. Eu ainda estou aprendendo.

O maior herói de 2020 foi:
Os cachorros.

Uma palavra ou frase que eu nunca mais quero ouvir é:
Eu só queria não ter que saber quem é Mitch McConnell.

O que estou mais ansiosa para fazer quando a pandemia acabar:
Shows do Paramore e suar com estranhos.

Minha maior esperança para 2021 é:
Teremos uma nova administração que levará a sério a luta pela equidade racial, pela saúde, que incluirá recursos mais acessíveis para pessoas que sofrem qualquer tipo de doença mental, que o rock continuará a sua bela ascensão de volta à vanguarda da consciência musical de todos.

 

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