A revista Forbes publicou uma matéria sobre o sucesso da estratégia de marketing do lançamento das 17 novas faixas de Hayley.

Em entrevista, Jordan Short, que criou as capas dos singles, falou sobre o processo criativo por trás do projeto:

“Na primavera, Short recebeu uma ligação da equipe de Williams pedindo que ele colaborasse nos próximos lançamentos da cantora. Não era a primeira vez que os amigos de longa data trabalhavam juntos — Short também havia colaborado com Williams na estratégia e reformulação da marca Good Dye Young.

‘Hayley sempre chega cheia de ideias, como estrelas no céu. Ela, como você deve imaginar, tem um gosto excelente, mas às vezes é uma questão de olhar para todas as inspirações e encontrar um fio condutor, sabe? É um esforço colaborativo, encontrar essa constelação nas ideias dela. Quando conseguimos, somos capazes de criar um mundo imersivo ao redor disso, com pequenos momentos de surpresa e encantamento.’

Short explicou que Williams responde bem a ideias com uma abordagem editorial e que, após ela trazer uma pasta cheia de imagens, eles começaram a trabalhar no mood board dos singles.

‘Um dos temas que surgiu tanto nas fotos iniciais de Hayley quanto na criação do meu mood board foi uma estética bem forte de ‘faça você mesmo’ (DIY). Tanto eu quanto a Hayley crescemos na cena musical emo e DIY, e essa filosofia é algo em que ambos acreditamos muito. Então, quando vi esses elementos, pensei: é isso. Vamos apostar nisso.’

Ao saber que o lançamento musical coincidiria com o lançamento de uma nova cor de cabelo da Good Dye Young, Short soube que a cor também teria que ser um elemento de destaque na arte dos singles, com uma referência ao tom vibrante de calêndula que a marca lançaria na mesma época. Ele e Williams se inspiraram nos antigos zines punk rock e a visão para a arte era uma estética analógica.

‘Tudo o que você vê, aquela sensação tátil e texturizada da arte do single, é real. Não tem truque de Photoshop nem filtros. Era muito importante manter essa abordagem analógica do início ao fim do processo criativo.’

Segundo Short, Williams deu a ele liberdade total para mergulhar nas músicas e nas letras e conceber ilustrações que seriam sobrepostas às imagens de Zachary Gray.

O projeto, que não teve nenhuma campanha de divulgação antes do lançamento, foi extremamente bem recebido pelos fãs. Usuários nas redes sociais deram sua própria interpretação à arte, transformando suas fotos de perfil em imagens em preto e branco, com ilustrações como as de Short sobrepostas.

‘Isso encheu meu coração de alegria, porque esse, para mim, é o sonho de qualquer criador. E muitos criadores nunca têm esse momento em que lançam algo e o mundo se apropria daquilo, criando versões alternativas e visuais próprios.’

Desde o lançamento inicial, os ouvintes têm adicionado novas camadas à música, formando suas próprias interpretações sobre o significado das ilustrações e a que letras elas se relacionam. É um passo extra que eles estão dando para realmente se imergirem nos sons e visuais dos singles.

Profundamente, o mais recente projeto de Williams é sobre comunidade. Desde os conceitos iniciais até a reação dos fãs, o lançamento dos singles foi um empreendimento colaborativo que mostra a verdadeira arte em muitas formas.”

No Instagram, Jordan também publicou uma foto dos bastidores de criação das capas dos álbuns, que, como mencionado acima, foram feitas à mão, e não digitalmente:

Paramore Brasil
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